Contactado pela Agência Lusa, o Ministério da Saúde recusou avançar dados relativos à paralisação.
Apesar de não ter ainda dados definitivos sobre os números de adesão a esta greve, que começou esta terça-feira e se prolonga por quarta-feira, o dirigente sindical disse ao Jornal de Notícias não ter dúvidas de que os números rondarão entre os 60 a 80%, justificando que mesmo nos hospitais onde a média global de adesão é baixa, há serviços que ficaram completamente desfalcados de enfermeiros
Para José Carlos Martins, "se a senhora ministra da Saúde ainda não compreendia a greve, no decurso das primeiras horas da manhã passou a compreende-la".As reivindicações, como explicou o sindicalista, passam pela admissão de mais enfermeiros, efectivação de contratos a cerca de cinco mil profissionais, melhores salários aos mais competentes, "nomeadamente os especialistas", numa carreira profissional que enquadre, do ponto de vista salarial, os enfermeiros de acordo com a licenciatura que detêm.
Segundo a RTP "Os serviços mínimos foram garantidos no Hospital de São José e as consultas externas foram os serviços menos afectados. Fonte hospitalar referiu [à RTP] que a adesão foi de 74 por cento.
Aderiram à greve 350 dos 660 enfermeiros escalados no Hospital de Santa Maria. Alguns serviços do maior hospital de Lisboa funcionaram com normalidade, mas noutros, como o bloco operatório, foi registada uma adesão de 80 por cento."
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