
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Mudam-se os tempos...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
HOJE!
OECD Health Data 2008
How Does Portugal Compare

Relatório que combina a análise do investimento na saúde e a análise do número de profissionais, em relação à média dos países da OCDE.
Alemanha | Austrália | Áustria | Bélgica | Canadá | Coreia do Sul | Dinamarca | Eslováquia | Espanha | Estados Unidos da América | Finlândia | França | Grécia | Hungria | Irlanda | Islândia | Itália | Japão | Luxemburgo | México | Noruega | Nova Zelândia | Países Baixos | Polónia | Portugal | Reino Unido | República Checa | Suécia | Suíça | Turquia
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Correia de Campos...outra vez...

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e mestrado em Saúde Pública pela Universidade Johns Hopkins, demonstra pouca sensibilidade no que toca a assuntos tão polémicos como a empregabilidade dos profissionais formados em Portugal, a economia no ensino e, como muitos defendem não reconhece um sistema nacional de saúde, preferindo um sistema liberal como o adoptado nos EUA.
Durante o seu mandato, interrompido bruscamente (para bem do SNS), foi dissertando longamente acerca de temáticas que, claramente, dominava de forma deficitária. Do abre e fecha de serviços de urgência, ao abre e fecha de maternidades, passando pela contestação popular (que acabou no afastamento de Correia de Campos como ministro), ficou bem clara a intenção

A última, publicada amplamente nos meios de comunicação social (ler exemplo aqui), dá conta de uma opinião no mínimo duvidosa. Correia de Campos refere que o "Estado não tem de privilegiar o acesso ao primeiro emprego a enfermeiros". Claro que não senhor advogado. Aliás o Estado deve efectivamente gastar tempo, recursos humanos e recursos económicos na formação de profissionais qualificados que servem apenas para engrossar as fileiras nos Centros de Emprego de todo o país. Chama-se a isto um investimento bem feito.
De forma gradualmente mais confiante (deram-lhe tempo...) analisou ainda o caso dos Enfermeiros quando comparado com os Psicólogos dizendo "Por que é que eu hei-de ser exigente com o emprego dos enfermeiros e não hei-de ser igualmente exigente com o emprego dos psicólogos? Temos muitos mais psicólogos desempregados do que felizmente temos enfermeiros!". Senhor Ex-ministro, actualmente comentador político na área da saúde e afins, o problema é precisamente esse. Em breve, dado o elevado número de Licenciados em Enfermagem, não demorará muito até que a gravidade da situação não só seja igual como até piore! E quando a realidade assistencial demonstra, em especial no litoral e no interior profundo, que existe uma gritante falta de

Mas a miríade de eflúvios não termina. Correia de Campos, fazendo fintas à audiência, refere acalmando os ânimos que afinal a empregrabilidade dos Enfermeiros é um problema ultrapassado uma vez que nomeadamente nas novas áreas do Serviço Nacional de Saúde como a dos cuidados continuados onde, disse, vão existir "centenas, milhares de camas" na procriação medicamente assistida ou nos cuidados de saúde oral. "São áreas que vão, certamente, abrir espaço para a colocação de enfermeiros". Cá estamos nós para verificar, como especialista deve saber do que fala. Centenas de milhares de camas resolviam muitos problemas. Para já a sobrelotação das instituições do SNS...
Por fim, resta aos profissionais de Enfermagem no desemprego, agradecer ao Ex-ministro o seguinte conselho: Correia de Campos disse ainda que existem "imensas possibilidades" de emprego noutros países: "Há instituições inglesas que vêm buscar a Portugal centenas de enfermeiros por ano." Correia de Campos, mantendo a postura visionaria que caracterizou o seu mandato regressa aqui à ideia peregrina de investir para formar e depois exportar o ganho intelectual para outros países. Será da opinião que todos os trabalhadores intelectuais devem abandonar o país, migrando para super potências internacionais? Aqui , no Sala de Enfermagem, não queremos acreditar nisso, mas...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Aqui não se fazem greves de brincar.

domingo, 8 de fevereiro de 2009
Açores I

O anúncio foi feito ontem pelo secretário regional da Saúde, Miguel Correia, na sessão de abertura das comemorações dos 50 anos da Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada." Ler aqui (clique)
Como se já não bastassem o conjunto de políticas absurdas, o conjunto de "bitaites" que tudo o que é condutor de ambulância manda, a precariedade e a falta de corporativismo, agora parece que a Licenciatura em Medicina é PROSSEGUIR os estudos em Enfermagem. Parece-nos que o curso de Licenciatura em Enfermagem já é, por si só, uma licenciatura. Ora sendo uma licenciatura, obter o grau de licenciatura noutra área, sendo já licenciado em Enfermagem dificilmente se pode considerar uma PROGRESSÃO de estudos. É, no máximo, um alargamento de conhecimentos e competências. Que péssima escolha de palavras, sua excelência.
O responsável por esta frase, certamente desconhecedor da realidade vivida pela Enfermagem nos últimos anos é Miguel Correia, responsável pela pasta da saúde no arquipélago onde já vimos de tudo. Inclusivamente a exclusão dúbia de candidatos num concurso público...que teve inclusivamente direito à atenção mediática em prime-time da SIC.
Surge, ainda assim, coerente dissertar curtamente acerca das esperanças, possibilidades e opiniões que a população, órgão soberano numa democracia, destina ao actual Secretário Regional da Saúde nos Açores.
«-Noventa e quatro por cento dos leitores do site Acores.rtp.pt não acreditam na

-Os leitores consideram que o Secretário será boicotado pelos interesses instalados.
-Num inquérito realizado pelo site nas últimas duas semanas, é residual o número de pessoas que acredita que o novo Secretário será capaz de melhorar o sector público da saúde.» Ler aqui (clique)
Estes dados, espelhados no site da RTP Açores, são indicativos da opinião pública. Largas maiorias, sempre duvidosas, muitas vezes enganadoras, mas sempre sinceras.
No entanto, o senhor Secretário de Estado aparenta possuir opiniões fundamentadas, certeiras e, mais que isso, objectivamente direccionadas no que toca ao diálogo multidisciplinar da saúde. Pensaria o senhor leitor que, dada a afirmação anterior de antemão, o senhor Secretário de Estado não aparenta ser Enfermeiro. Seria estranho que o fosse. Não consideraria então a Licenciatura em Medicina o resultado da progressão de um Licenciado em Enfermagem. Será então, dado o vasto conhecimento, um membro da distinta (sem sarcasmos) classe médica? Para obter essa informação, assim como outras, vamos recorrer ao sítio do Governo Regional dos Açores. Passamos a citar:
Licenciou-se em Economia na Universidade Nova de Lisboa, com especialização em Economia de Empresa, e tem trabalhado no no sector empresarial, designadamente como director financeiro.
Colaborou na implementação do modelo de contratualização dos hospitais açorianos e coordenou a preparação do concurso público para a construção e exploração do Centro de Radioterapia dos Açores, que funcionará em Ponta Delgada.
Membro da Ordem dos Economistas e da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, assumiu, em 2007, o cargo de vogal do Conselho de Administração da Saudaçor – Sociedade Gestora de Recursos e Equipamentos da Saúde dos Açores, SA." Ler aqui (clique).
Nota:
Da parte dos Enfermeiros, só nos resta esperar que mal entendidos deste género não voltem a ocorrer. É lamentável que se trate a classe dos Enfermeiros como meros "degraus" para um fim maior. O fim de medicina. Há quem queira mesmo ser Enfermeiro, Economista, Advogado, Médico, Arquitecto,...Palavras que nos entristecem, assim como a mercantilização empresarial da saúde. Felizmente, esquecemos cedo e não guardamos rancor.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Nós por cá: Enfermeiros excluídos de concurso público nos Açores.
O que para ali vai...Viva a legalidade...qual?
João Aguardela (1969-2009)
Adeus João Aguardela, até qualquer dia, o país chora a partida de um dos maiores génios criativos que este país já viu.
"Foi ontem, no hospital da Luz, em Lisboa. João Aguardela, músico do grupo Sitiados nos anos 90 e, actualmente, membro do colectivo A Naifa, faleceu aos 39 anos, de cancro."
"Aguardela fundou os Sitiados em l987, liderando, cantando e tocando baixo. Foi com esse projecto que começou a dar nas vistas na década de 90. Desde cedo ficou explícito que a sua ideia era combinar música tradicional portuguesa com linguagens como o rock ou a pop, um desígnio de fusão que nunca abandonou, como se constataria mais tarde com A Naifa e Megafone."
"O músico Jorge Buco esteve com ele desde o início. “Trabalhei com ele 17 anos, era espontâneo, criativo, sempre insatisfeito. Com ele, ou era para fazermos alguma coisa nova ou mais valia estarmos quietos. Tive a felicidade de ajudá-lo a pôr de pé muitas dessas ideias.”
Em 1996, numa entrevista ao PÚBLICO, Aguardela interrogava-se “porque raio não há em Portugal música de dança de raiz popular?”, numa alusão ao facto de haver quem não aceitasse que combinassem tipologias tecnológicas, como o tecno ou rap, com folclore.
Em declarações à Lusa, Zé Pedro, guitarrista dos Xutos & Pontapés, lembra o ex-vocalista dos Sitiados como “uma força muito positiva no meio musical”.
Citações do jornal " Público" Aqui e Aqui.
Nos últimos tempos, Aguardela era membro do colectivo "A Naifa", juntamente com Luís Varatojo e Mitó. Aguardela, mais uma vez à frente do seu tempo...a maior evolução de sempre no que toca ao fado.
Visite:
http://www.anaifa.com/pt_anaifa.html
Citação de blogue amigo...
Vi um grupo de alunos de Enfermagem (estagiários) acompanhados do seu orientador (contratado pelo respectivo estabelecimento de ensino). Até aqui nada de relevante. O embaraçoso é que, naquele imenso conjunto, não consegui diferenciar o orientador dos alunos(!).
Ao que parece os Enfermeiros mais velhos estão "cansados" de "acompanhar" as sucessivas "avalanches de alunos que inundam os serviços" sem direitos a pausas.
- "E têm sorte, já vi alunos de diferentes anos, que se encontravam a estagiar no mesmo serviço em simultâneo, a orientarem-se uns aos outros. Não havia ninguém que o fizesse numa base regular".
Não quis crer. Mas há mais:
- "Temos uma colega que conseguiu a proeza de iniciar a vida profissional sem nunca algaliar"...!
O meu pobre coração começa a ficar frágil para aguentar tudo isto e ver desmoronar algo que custou tanto levantar. Enfatizo: tanto! Não sei se acontece convosco, estimados colegas, mas às vezes nem sei bem se estou a sonhar (pesadelar não existe!) ou não!»
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Vamos voltar...
Deixamos ainda o rótulo:
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson
Através do novo site, que versa sobre a área técnica e clínica da doença de Parkinson, os associados podem obter informações sobre artigos vistos na imprensa, legislação de relevo e informação sobre apoios."